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NADA MUDOU: Rafael Simões continua fora das eleições 2016

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Resultado de convenção partidária é mantido. Após perder SETE vezes na Justiça em Pouso Alegre e em Belo Horizonte Rafael Simões insiste em desrespeitar as instâncias do Poder Judiciário e os princípios democráticos.

 

Esta semana, fez-se veicular em redes sociais notícia de que o presidente da Executiva Nacional do PSDB havia anulado a convenção partidária ocorrida no dia 24 com base na Resolução 003/2016 e dado poderes para que a Executiva Estadual indicasse os nomes para a disputa aos cargos de prefeito e vereadores pelo partido. Nossa equipe procurou então juristas para esclarecer o assunto. O que houve na verdade, foi uma petição feita à justiça eleitoral para que com base nos artigos dessa Resolução, se pronunciasse sobre o assunto. Portanto, nem a convenção, nem o diretório municipal e muito menos a decisão sobre o candidato foram alterados até julgamento da ação. Assim sendo, o candidato tucano continua sendo Chico Rafael, tendo como vice a vereadora Lílian Siqueira, conforme a ata registrada na justiça eleitoral.

Racha tucano transforma eleição em PA em uma verdadeira guerra de liminares

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Por causa do profundo desprezo que um dos concorrentes tem demonstrado pela Democracia e pelo Poder Judiciário, a eleição municipal de 2016 entra para a história de Pouso Alegre. O processo eleitoral está sendo protago­nizado por uma forte briga interna dentro do PSDB entre os pré-candidatos Chico Ra­fael e Rafael Simões. Tudo porque o pré-candidato Rafael Simões não respeitou as normas do Diretório Municipal e menosprezou as principais lideranças do PSDB na cidade, entre elas o ex-prefeito Jair Siqueira e sua esposa, a Ve­readora Lilian Siqueira.

Em uma tentativa deses­pera­dora e autoritária, Rafael Simões liderou – com o apoio do Deputado Federal Bilac Pinto (PR), a dissolução do Diretório Municipal do PSDB na cidade. Tentou isso simplesmente porque não queria submeter seu nome à apreciação dos filiados, numa disputa democrática, preferindo que outro diretório submisso a seus interesses o aclamasse como candidato único.

A ação, tida como mono­crática e que afronta todos os princípios legais do processo eleitoral brasileiro, perdeu seu efeito na Justiça. Entretanto, essa decisão judicial não foi acatada pelo pré-candidato Rafael Simões, que entrou com recursos em Pouso Alegre e em Belo Horizonte, sendo que Rafael Simões perdeu em todas as ações, totali­zando SETE derrotas na Justiça.

Mesmo após todas essas derrotas na Justiça, Rafael Simões novamente seguiu outro caminho para tentar burlar o processo eleitoral e, junto ao Senador Aécio Neves, conseguiu uma solicitação do mesmo para pedir a anulação da convenção municipal do PSDB em Pouso Alegre. A solicitação do então Senador não foi reconhecida no meio jurídico, uma vez que o PSDB em Pouso Alegre realizou normalmente sua convenção, com a presença dos membros do Diretório Municipal e de seus filiados, que aprovaram a chapa composta por Chico Rafael para Prefeito, Lilian Siqueira para Vice-prefeita e ainda aprovou uma chapa composta por 17 candidatos a vereador.

 

ENTENDA A AÇÃO

NA JUSTIÇA

Protocolado na Justiça sob o número 5004762-55.2016. 8.13.0525, a ação ordinária proposta pelo Diretório Municipal do PSDB de Pouso Alegre teve o intuito de anular a intervenção Estadual realizada e, limi­narmente, requereu a suspensão da comissão in­terventora nomeada pela executiva Estadual do PSDB.

 

A 1ª DERROTA DE RAFAEL – Em primeira instância, o juiz Gustavo Henrique Moreira do Valle entendeu que a competência para o processamento e julgamento do feito deveria ser realizada pela Justiça Eleitoral em Pouso Alegre/MG. Após o Agravo de instrumento proposto pelo Diretório Municipal PSDB – PA, em Belo Horizonte, em 21/07/2016, o desembargador Tiago Pinto confirmou que a competência para o processamento e julgamento do feito seria da Justiça Comum e não da Justiça Eleitoral.

 

A 2ª DERROTA DE RAFAEL – Assim, em 22 de julho, o Juiz Gustavo Henrique Moreira do Valle decidiu parcialmente para suspender a intervenção limi­nar do Diretório Estadual de Minas Gerais do Partido da Social Democracia Brasileira sobre o Diretório Municipal do Partido da Social Democracia Brasileira de Pouso Alegre, ficando dissolvida, por ora, a Comissão Interventora do Partido da Social Democracia Brasileira de Pouso Alegre/MG.

 

A 3ª DERROTA DE RAFAEL – No dia seguinte, em 23 de julho, a Executiva Estadual interpôs um novo processo, chamado agravo de instrumento, contra o Diretório Municipal, com o objetivo de suspender a decisão liminar de 1ª instancia no processo 5004762-55.2016.8.13.0525 que deferiu parcialmente a tutela provisória para dissolver a comissão interventora esta­belecida pela executiva estadual. No mesmo dia, 23/07/16, o Desembargador Mota e Silva julgou que a tutela provisória deferida pelo juiz de Pouso Alegre deveria ser man­tida, pois a autonomia partidária não retira dos partidos e de seus membros a obri­gatoriedade de respeitar os demais princípios e garantias fundamentais previstos na própria Constituição Federal.

 

A 4ª DERROTA DE RAFAEL – Em 24 de julho, depois do pedido de reconsideração da decisão acima, o desembar­gador Mota e Silva novamente manteve a decisão de 1ª instancia, indeferindo o pedido de revogação da tutela provisória requerido pela Executiva Estadual.

 

A 5ª DERROTA DE RAFAEL – Paralelamente ao agravo de instrumento interposto pela executiva estadual, o filiado do PSDB Pouso Alegre, LUIZ ANTONIO DA SILVA, interpôs um terceiro processo, denominado mandado de Segurança, no dia 24/07/2016 no plantão judiciário de Pouso Alegre, este sob nº 5004936-64.2016.8.13.0525, com o objetivo de suspender a convenção municipal a ser realizada no mesmo dia. De imediato, o juiz indeferiu o pedido de suspensão da convenção municipal e manteve a realização do evento.

 

A 6ª DERROTA DE RAFAEL – Enquanto isso, em 27 de julho, após pedido de reconsi­deração da decisão do primeiro processo, requerido pela Executiva estadual, o Juiz Dr. Gilberto Benedito manteve a decisão liminar do Juiz Gus­tavo Henrique Moreira do Valle até pronunciamento do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

 

A 7ª DERROTA DE RAFAEL – Ainda no dia 27 de julho, novamente após outro pedido de reconsideração dessa decisão que manteve a liminar de 1ª instância, o desem­bargador Tiago Pinto, em uma sentença de cinco lau­das, decidiu que as razões ora postas justificam a manutenção do resultado da decisão que indeferiu o pedido de concessão de efeito suspensivo ao agravo de instrumento, com manutenção da decisão de primeiro grau que concedeu medida de urgência para suspender a intervenção.

Essa história mostra que a ânsia de conquistar o poder, a qualquer custo, faz com que algumas pessoas sejam capazes de tudo, de tentar passar por cima de tudo, inclusive das decisões soberanas das instâncias partidárias e do Poder Judiciário.

Nessa história, sete não é conta de mentiroso….

PRB oficializa apoio a Ricardo Puccini

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Em convenção realizada com seus filiados esta semana, o PRB lançou seus pré-candidatos ao cargo de vereador e decidiu que a legenda apoiará a candidatura de Ri­cardo Puccini a prefeito da cidade. O presidente da legenda em Pouso Alegre, Kle­ber Miranda, manifestou de público o apoio ao projeto de campanha do pré-candidato do Partido Verde, afirmando que essa é uma aliança pela nossa cidade.

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Decisão da Convenção tucana é mantida pela justiça e Chico Rafael continua pré-candidato

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Após dois mandados de segurança impetrados contra a decisão da convenção tucana serem negados pelo juiz eleitoral, resultado é mantido e Rafael Simões está fora da disputa pela prefeitura municipal em 2016

 

Apesar das comemorações tanto do pré-candidato Rafael Simões e de seus simpatizantes nas redes sociais, a briga pela indicação do nome para a disputa eleitoral que se aproxima, parece estar sacra­mentada.

A guerra que teve início quando da apresentação do nome de Chico Rafael como possível pré-candidato para concorrer internamente com Rafael Simões, esquentou o clima eleitoral na cidade e dividiu opiniões.

Carta e vídeos de apoio a Rafael Simões e manobra para destituição do diretório municipal de forma arbitrária com nomeação de Comissão Inter­ventora, aqueceram ainda mais os ânimos. De lá para cá foram nada menos do que 7 decisões contrárias à pretensão de Simões de ser prefeito. Primeiro com o pedido de destituição do Diretório Municipal pela Executiva Estadual tu­cana.

A primeira decisão judicial dada pelo juiz da 1ª Vara Cível da Comarca de Pouso Alegre, Dr Gustavo Henrique Moreira do Vale cancelou a Comissão Interven­tora e devolveu o controle ao Diretório Municipal e a  última, nesta quinta-feira, 28, quando o Desem­bargador Tiago Pinto, novamente negou pedido de re­con­sideração de sentença anterior, mantendo as decisões do juízo de primeira instância bem como o parecer do desembargador Mota e Silva,  legitimando os atos do dire­tório local e a convenção partidária realizada no dia 24.

 

O início de uma nova batalha

Na quarta-feira, 27, fez-se veicular pelas redes sociais, notícia de que o presidente nacional da legenda tucana, o senador Aécio Neves, havia  cancelado a convenção municipal, a qual foi escolhido o nome do pré-candidato Chico Rafael e os vereadores inscritos para concorrer às eleições de 2016 e todos os seus atos, bem como o registro da ata da referida convenção, nomeando desta forma a Executiva Estadual como a responsável por escolher o nome do candidato à prefeito e os pos­tulantes ao cargo do legis­lativo (conforme processo ao lado).

Não se trata de defender este ou aquele pré-candidato, (não somos advogados de nenhuma das partes) mas sim de esclarecer alguns pontos que podem levantar dúvidas nos eleitores, que já não entendem mais o que de fato ocorre neste momento.

Nossa equipe consultou alguns juristas para esclarecer melhor nosso leitor sobre o momento político conturbado pelo qual atravessa a cidade.

Primeiro, é preciso deixar claro e conforme pode ser observado ao lado, o presidente nacional do PSDB, o senador Aécio Neves, ao contrário do que está sendo divulgado, não cancelou a convenção municipal já realizada.  Esta continua segundo juristas, sendo um ato jurídico perfeito. Obedecendo todos os trâmites legais e, a ata foi registrada, de acordo com a lei eleitoral.

Segundo, referente a petição feita pelo presidente nacional do partido, ela pode ou não, ser deferida pelo juiz e o mesmo pode indeferi-la de plano, já que se trata de matéria estatutária, questão interna corpore.

De acordo com informações de advogados consultados por nossa equipe, a atitude da Executiva Nacional do PSDB pode dar início a uma nova guerra de liminares. As implicações são variadas. A insistência em atropelar o curso normal das coisas, pode ser encarada pelos magistrados, inclusive como litigância de má fé, uma vez que a matéria ainda está sob judice, aguardando julgamento de mérito.

“Ao intervir na decisão municipal por meio da Resolução 003/2016 e passar para a Executiva Estadual o poder de escolha do nome do candidato ao cargo de prefeito e dos postulantes ao cargo de vereador, pode-se entender como o descumprimento de uma decisão judicial.

A justiça já se manifestou sobre o assunto em passar o poder de decisão para o Diretório Estadual, torna o processo viciado, pois este já manifestou sua preferência, quando da destituição do Diretório Municipal.

O presidente estadual, Domingos Sávio, concedeu entrevista adiantando sua predileção e isso já foi matéria de julgamento que culminou na devolução dos poderes ao diretório municipal. Isso tem sido exaustivamente debatido, entre liminares e pedidos de agravo de decisão”, disse o jurista.

Empresa indiana do ramo farmacêutico constrói em Pouso Alegre sua primeira fábrica na América do Sul

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A empresa do setor farmacêutico lançou a Pedra Fundamental de construção da unidade e deve começar a produzir no início de 2018, gerando 150 empregos diretos.

Esta quinta-feira, dia 28 de julho de 2016, se torna uma data histórica para Pouso Alegre, no Sul de Minas. Foi lançada a Pedra Fundamental de construção da primeira fábrica na América Latina da ACG, gigante indiana da indústria farmacêutica. A ACG é a segunda maior fabricante de cápsulas vazias do mundo. A unidade de Pouso Alegre começará a operar no início de 2018, gerando cerca de 150 empregos diretos, com investimento inicial de R$ 50 milhões.

O prefeito Agnaldo Pe­rugini deu as boas vindas aos novos parceiros de Pouso Alegre e desejou sucesso na cidade. O prefeito lembrou que quando assumiu a Prefeitura tinha os ideais de alavancar o desenvolvimento municipal. Citou que não bastava a cidade estar estrategicamente localizada, se sua administração não buscasse os investimentos para o Município. “Hoje temos um crescimento acima de 48% de nossa economia nos últimos seis anos, como aponta o IBGE. O PIB triplicou de 2009 para 2016. Geramos milhares de empregos. Investimos em educação de qualidade. Esses são alguns motivos que fizeram a ACG escolher nossa cidade”.

O CEO da ACG, Sr. Selwyn Mariano Jonas Noronha, contou que escolheram Pouso Alegre depois de visitar mais de 24 cidades em 12 estados brasileiros. “Quando chegamos a Pouso Alegre, após cinco minutos de conversa, já tínhamos decidido que essa era a cidade onde construiríamos nossa fábrica no Brasil.” O CEO citou ainda a infraes­trutura da cidade, com sua localização estratégica, com boas escolas, proximidade com São Paulo e cortada por importantes rodovias.

O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico, Renato Torres, que participou das negociações para a vinda da empresa, lembrou que “os incentivos oferecidos pelo Município e pelo Estado também contribuíram para que os diretores da empresa escolhessem Pouso Alegre. Também destacamos o parque farmacêutico local e o nacional que atraíram a ACG para nosso município”.

A fábrica da ACG Brasil está em construção às margens da rodovia Fernão Dias, numa área de 54 mil m². A área de construção será de 16 mil m². Na fase de construção serão gerados 80 empregos. A ACG já atua em Pouso Alegre desde 2013 na importação e distribuição de seus produtos.

O grupo ACG é composto por 13 empresas, com filiais na China, EUA, Indonésia, Europa e agora chega ao Brasil. O grupo oferece uma gama completa de soluções para a indústria farmacêutica, desde cápsulas vazias, granu­lação, revestimento, enchimento de cápsulas, compres­soras, filmes para embalagem, blistagem e embalagem em caixa.

A solenidade de lançamento da Pedra Fundamental contou com a presença de outros diretores da ACG vindos da Índia, funcionários da empresa no Brasil, autoridades locais e os secretários municipais Alexandre Fleming (Desenvolvimento Econômico), Rose Cunha (Geral), Luiz Fernando da Fonseca Ribeiro (Saúde), Vir­gílio Rennó (Obras) e Roberto Romanelli Barata (Planejamento).

Primeira vacina contra dengue chega a partir de terça-feira em PA e pode custar até R$250

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A Dengvaxia, primeira vacina contra a contra a dengue disponível no Brasil, chega a Pouso Alegre na próxima terça-feira, dia 02 de agosto. Para a população ela irá custar cerca de R$250,00.

A partir de agora, ela poderá ser comprada por hospitais e clínicas particulares. O consumidor, no entanto, deverá desembolsar um valor que varia em cada estabelecimento, pela aplicação do produto, como explica Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

De acordo com o Ministério da Saúde, ainda não há uma previsão de compra para o Sistema Único de Saúde. Serão feitos estudos de custo para a distribuição nacional e, caso seja viável, a vacina poderá ser distribuída de graça aos pacientes. O estado do Paraná, no entanto, já anunciou que deverá comprar 500 mil doses da vacina.

A Dengvaxia é produzida pelo laboratório francês Sano­fi Pasteur e é uma imunização recombinante tetravalente, para os quatro sorotipos existentes da doença. Ela poderá ser aplicada em pacientes de 9 anos a 45 anos, que deverão tomar três doses subcutâneas com intervalo de seis meses entre elas.

DENGVAXIA (laboratório Sanofi Pasteur)

– primeira vacina contra dengue disponível no Brasil

– poderá ser aplicada em pacientes de 9 a 45 anos

– não tem 100% de eficácia

– serve para os quatro soro­tipos da doença

Na própria bula da vacina, o laboratório informa que a Den­gvaxia não protege 100% dos pacientes. Por isso, ela não substitui as recomendações anteriores do Ministério da Saúde.

A aprovação da vacina pelo governo brasileiro ocorreu em dezembro de 2015. Os testes apontaram uma redução de 81% das internações e 93% dos casos graves. Em média, 66% dos pacientes com os quatro sorotipos ficaram imunizados – 2 em cada 3 pessoas, segundo a Sanofi.

A vacina foi produzida com um vírus vivo atenuado e possui em sua estrutura o vírus vacinal da febre amarela, que lhe garante estabilidade. Os testes envolveram 40 mil pessoas em 15 países, em uma pesquisa clínica que resultou em 25 estudos. No Brasil, cerca de 3.500 pessoas de cinco cidades participaram das etapas de testes.

De acordo com o médico epidemiologista João Bosco, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG) que participou dos estudos sobre a vacina, “a forma como a gente vinha fazendo prevenção de dengue era a mesma há anos. É a primeira vez que temos algo diferente”.

Os governos estaduais e o federal combatem o vírus com campanhas de prevenção nas residências, pedindo que os moradores evitem deixar água parada. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, assim como a zika e a chikungunya.

Para a presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Isabella Ballalai, a vacina deve trazer benefícios do ponto de vista individual, mas a possível adoção da vacina de dengue pelo sistema público de saúde deve levar em conta fatores como a incidência da dengue nas diferentes localidades, a capacidade de se conquistar uma boa adesão e o custo da vacina.

Um dos maiores desafios em relação a uma possível vacinação em massa, segundo Isabella, deve ser em relação à adesão. A vacina da Sanofi é destinada a pessoas de 9 a 45 anos de idade. “Esta é uma faixa-etária super difícil de vacinar. Seria preciso avaliar qual a melhor estratégia para a campanha. Não seria um programa de fácil implantação. ”

De acordo com o laboratório, a vacinação em adolescentes deve ser o maior desafio. Ricardo Feijó, professor adjunto de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), diz que os jovens não tem propensão a se vacinar, que as maiores taxas de adesão ainda estão entre as crianças. “Ele [adolescente] tem a sensação que é de baixo risco a doenças”.

Milagre: ‘Se não fossem eles, ela não saía viva’, diz pai de criança soterrada

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Nesta terça-feira, 26, militares do Corpo de Bombeiros visitaram no Hospital Samuel Libânio, a criança de 2 anos e 10 meses que ficou soterrada na vala de uma obra em construção, no bairro Santa Efigê­nia, em Conceição dos Ouros. Segundo informações dos bombeiros, a garota chegou a perder os sinais vitais.

O acidente aconteceu no último domingo,24, quando Maria Eduarda ficou, por pelo menos duas horas, dentro de um buraco onde está sendo construída a casa da família. O Corpo de Bombeiros e equipes do SAMU ajudaram no resgate.

“A criança estava só com as mãos pra fora, da cabeça pra baixo, estava toda soterrada. Com cerca de 10 a 15 minutos, nós conseguimos liberar as vias aéreas dela e uma parte de cima do tórax, isso facilitou um pouco. Começamos a movimentar a criança e tiramos o restante da terra que estava sobre ela. Foi então, que conseguimos tirar a menina do buraco”, contou o soldado do Corpo de Bombeiros, Ygor Fernandes.

No momento do acidente, o pai trabalhava como pedreiro, enquanto a filha brincava ao lado. “A menina estava pertinho do buraco, quando um bicho pulo nela e ela caiu lá dentro. Daí eu tentei pular dentro do buraco pra tentar tirar ela, mas só consegui pegar nos dedinhos dela, mas não deu pra segurar”, explica João Dimas Alves, pai de Maria Eduarda.

A mãe viu tudo de perto e ficou desesperada. “Ela estava chorando, desesperada, meio gritando, mas eu entendia ela pedindo socorro”, conta Tainara Fátima Reis Alves.

O bombeiro conta ainda que após ser socorrida, começou uma corrida contra o tempo para reanimar a criança. “Fomos retirando o barro, porque tinha muito barro na boca, nos olhos e no nariz dela. Liberamos as vias aéreas, até que ela teve um espasmo e cuspiu barro com bastante saliva. Ai ela começou a se mexer”, disse o soldado.

Após ser retirada do buraco, a menina foi levada para o hospital de Conceição dos Ouros e depois transferida no helicóptero dos bombeiros até o Hospital Samuel Libânio, onde segue internada e passa bem.

“É muito gratificante saber que o resultado de tanto esforço nosso, fez com que ela ficasse bem”, confessou o bombeiro.

Passado o susto, o pai é só gratidão aos bombeiros. “Se não fossem eles, ela não saía viva. Fizeram muito bom serviço”.                           

Rafael Simões perde na justiça e está fora das eleições para Prefeito em Pouso Alegre

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A justiça devolveu o controle do Diretório Municipal de Pouso Alegre ao grupo de Jair Siqueira e Chico Rafael e Comissão Interventora é dissolvida

Quando publicamos na edição passada que “o infeliz encontro de inocentes úteis e espertos inúteis não será mera cicatriz na política pou­soalegrense. É a tal agenda da intolerância a ser implantada, na certeza de que o pouso­alegrense é manso, pode ser traído que ainda assim se curvará ao amadorismo presunçoso do coronelismo político disfarçado de “novidade”. E certo é que não se conquista e nem se mantém o poder com uma costura esfiapada e desleixada como a que o PSDB estava descosturando para as próximas eleições. E que quem não tem a sua própria costura política será parte da costura política de alguém, parafraseando publicação nas redes sociais, não era mera coincidência.

A tentativa antidemocrá­tica de dissolver o diretório municipal do PSDB na cidade, liderada por Rafael Simões, foi revertida por decisão da justiça da Comarca de Pouso Alegre.  A decisão foi proferida no final da tarde de ontem, 22 de julho, pelo juiz Dr. Gustavo do Valle atendendo decisão monocrática do de­sembargador Tiago Pinto que determinou a Justiça comum de Pouso Alegre se posicio­nasse sobre o caso, suspendendo os efeitos da decisão agravada e determinando que a ação instaurada pudesse retomar o seu curso até que se delibere de modo definitivo sobre a questão do mérito. Ou seja, o desem­bargador determinou que a comarca de Pouso Alegre tem a competência de decidir o futuro da candidatura tu­cana na cidade. E assim foi feito pelo juiz da 1a Vara Cível, que deliberou assim: “Inicialmente, indefiro o pedido de assistência formulado pela Comissão Interven­tora do Partido da Social do Partido da Social Democracia Brasileira de Pouso Alegre, haja vista que, em meu entender, tal órgão, sendo simples longa manus do Diretório Estadual de Minas Gerais, para fins da intervenção decretada sobre o Dire­tório Municipal, não é terceiro em relação ao Diretório Estadual, não possuindo, destar­te, capacidade judiciária para intervir no feito…

Que a intervenção do Diretório Estadual sobre o Diretório Municipal se deu inequivocadamente para garantir que o filiado Rafael Simões seja o escolhido na convenção partidária referente ao pleito de 2016 que seja ele e não o filiado Chico Rafael o candidato a prefeito pela referida legenda…

Pelo exame dos autos, percebo preliminarmente que não há ato concreto do Dire­tório Municipal capaz de se enquadrar nas hipóteses previstas no art. 136 do Estatuto do partido PSDB. Assim, não se pode tolher do Diretório Municipal, a sua prerrogativa de escolher, dentre os interessados, não sendo lícito se realizar juízo hipotético e ante­cipatório, eventual escolha do filiado Rafael Simões como candidato do partido para o cargo de prefeito e com base em tal juízo, decretar a drástica medida de intervenção que, obviamente ostenta a nota da excepcionalidade…

Pelo exposto… Fica dissolvida por ora a Comissão Inter­ventora do PSDB”, assim entendeu o Exmo Juiz de Direito Gustavo Henrique Moreira do Valle.

 

Desdobramentos

O Jornal Folha de PA já acompanha o racha do ninho tucano desde o mês de abril e segundo informações de lideranças ligadas ao ex-prefeito Jair Siqueira e sua esposa a Vereadora Lilian Siqueira, independente do resultado judicial da guerra interna entre Rafael Simões e Chico Rafael, que possivelmente não chegou ao fim, uma vez que ainda cabe recurso da decisão judicial ora tomada, o grupo liderado pela família Siqueira não estará caminhando junto com o candidato Ra­fael Simões, por acreditar que “um candidato que não respeita as instâncias democráticas dentro de seu próprio Partido, não terá condições de progredir em uma campanha na cidade e que Simões não defende os valores praticados pela legenda em sua história no município”, disse.

 

Como fica agora

A convenção partidária convocada pela Comissão Interventora para este sábado foi cancelada e tão logo tivemos notícia da decisão judicial, nossa equipe entrou em contado com o pré-candidato Chico Rafael para saber os passos a serem seguidos de agora em diante.

“Nós queríamos que fosse feita a justiça. Queríamos e queremos que as coisas transcorram dentro da normalidade. Convocamos e mantemos a convenção partidária a ser realizada pelo Diretório Municipal para o domingo (24). Caso seja do interesse do pré-candidato Rafael Simões em participar da escolha do nome que representará o partido no pleito de outubro, ele pode fazê-lo. Basta que ele registre sua candidatura e passe pelo processo normal de escolha. Estamos abertos a isso. Caso ele saia vencedor na convenção, aceito o resultado. É só isso que buscamos desde o início: Queremos apenas que as coisas caminhem dentro da normalidade, dentro da lei, sem que queiram nos enfiar goela abaixo, o nome que escolheram delibe­ra­damente”, disse Chico.

 

Para onde vão os partidos que formavam base de apoio a Simões

Uma das perguntas que tem se tornado frequentes é para onde migram os partidos que fazem parte da base de apoio ao pré-candidato Rafael Simões, como é o caso do PPS, que já declarou apoio em rede social a Simões, mas não tem a intenção de apoiar o PSDB, caso o candidato seja outro.

Assim sendo, qual o rumo deve ser tomado pelo partido diante do impasse? Como ficarão o PSL, PTB, PP, PR e outras legendas? Na briga de dois, perdem todos. As cicatrizes dificilmente vão se fechar até o pleito e certamente simpatizantes de uma candidatura não deverão apoiar a vencedora na disputa interna. No momento, a única coisa que se pode fazer é esperar.

 

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Motoristas reclamam de cobrança de tarifa na Zona Azul

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Os motoristas estão insatisfeitos com a cobrança de uma tarifa administrativa criada em Pouso Alegre (MG) para punir quem estaciona de maneira irregular na Zona Azul da cidade. A cobrança, que seria iniciada na quinta-feira (14), começou a valer na sexta-feira (15) depois de um período de adequação dos funcionários que fiscalizam o serviço. A tarifa é de R$ 20.

“A gente já paga IPVA, tem várias despesas e mais essa ainda?”, questiona o empresário Márcio André Lisboa.

“Não adianta ter vaga se você tem uma dor de cabeça dessa. Eu prefiro não ter vaga e, quando eu estaciono, ficar tranquila”, diz a publicitária Érika Martins, que recebeu duas notificações enquanto estava no médico e teve que pagar a tarifa para escapar de uma multa.

Segundo as novas regras do estacionamento rotativo, ao usar um dos pontos da Zona Azul, o motorista tem até 10 minutos para adquirir um bilhete no valor de R$ 2. Depois desse tempo, é preciso pagar a tarifa administrativa, um tipo de pré-multa, no prazo de até 48h no escritório da Central Park, empresa que tem a concessão do serviço. Caso a tarifa não seja paga, o motorista é multado em R$ 127 com aplicação de cinco pontos na carteira de habilitação.

 

Difícil até para comprar bilhete

O empresário Daniel Zana bem que tenta comprar os bilhetes para seguir a regulamentação, mas, muitas vezes, ele encontra dificuldades. “Eu cheguei 8h20 aqui no Centro e você não encontra lugar para comprar o cartão da Zona Azul. Em menos de 15 minutos, eu recebi uma notificação”, reclama.

O microempresário Robert de Castro, de Poços de Caldas (MG), foi notificado em Pouso Alegre e se sentiu lesado. “Fui retirar o cartãozinho da Zona Azul. Na hora que re­tornei para colocar o cartão­zinho no carro, o rapaz de acabado de multar há três minutos. Questionei [que estava dentro do prazo de 10 minutos], aí ele disse que não podia fazer mais nada. Tive que pagar a multa mais os R$ 2 do estacionamento”, relata.

Para o advogado Carlos Eduardo de Oliveira Ribeiro, a cobrança da tarifa é ilegal. “Ela é inconstitucional sob vários aspectos. Primeiro, a propor­cionalidade. Eu deixo de pagar R$ 2 e depois sou obrigado a pagar um valor 10 vezes maior. Outra ilegalidade, eu pagar essa tarifa e ficar isento de uma multa de trânsito. É uma prevaricação do funcionário que é obrigado a aplicar a multa”, afirma.

 

Cobrança segue normas

De acordo com o secretário de Transporte e Trânsito, Luiz Carlos Delfino, o município tem autonomia para legislar sobre a questão, de acordo com o artigo 30 da Constituição Federal. A Lei Orgânica de Pouso Alegre e o Código Brasileiro de Trânsito também dão abertura para a prefeitura atuar em questões locais, como o trânsito, que é munici­palizado.

“Foi nessas normas legais que nós baseamos essa nova forma de fiscalização da Zona Azul”, garante o secretário. Ele orienta os motoristas a terem em mãos um cartão recarregável de créditos para o estacionamento rotativo para evitar a falta de locais de compra em alguns horários do dia. “Desde que foi implantada a Zona Azul, temos um cartão que permite que o motorista recarregue do próprio celular. Ele pode ser adquirido no comércio”, recomenda.

 

Novas regras valem desde 15 de julho

A assessoria de imprensa da prefeitura informou que, embora tenha comunicado que no dia 14 de julho a cobrança de tarifa e multa seria adiada para que uma campanha educativa ocorresse, as novas regras passaram a valer um dia depois porque o problema educativo estava na capacitação dos funcionários que fiscalizariam a Zona Azul. A situação foi regularizada, o que permitiu a implemen­tação das regras atuais.

Tragédia no São Geraldo: Criança de 2 anos morre atropelada por caminhão

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Uma criança de 2 anos morreu atropelada por um caminhão no fim da manhã de terça-feira (19) no bairro São Geraldo, próximo ao barracão de materiais recicláveis na rua Daniel Paulino.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, o acidente aconteceu quando Enzo Gabriel Modesto da Costa, de apenas dois anos brincava na rua. Ainda conforme os bombeiros, a criança não resistiu aos ferimentos e morreu no local. Testemunhas contaram à polícia que o motorista deu ré e não viu que a criança estava atrás do caminhão.

De acordo com a Polícia Militar, o motorista do caminhão, de 39 anos, fugiu após o acidente. Ele foi encontrado pela polícia duas ruas acima do local e depois foi levado para a delegacia para prestar depoimento.

Segundo as investigações, a carteira de habilitação e o documento do caminhão estavam em ordem. Um inquérito foi aberto para investigar o caso.